Quarta Parede

Blog de reflexão sobre teatro e dramaturgia.

Archive for Janeiro 26th, 2007

José Maria Vieira Mendes recebe prémio luso-brasileiro

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O primeiro prémio luso-brasileiro de dramaturgia António José da Silva, criado pelo Instituto Camões e pela Fundação Nacional de Arte do Brasil, foi atribuído ao jovem dramaturgo português José Maria Vieira Mendes pela peça A Minha Mulher. A peça será produzida no Teatro Nacional D. Maria II e no Brasil (num dos espaços da fundação brasileira), editada nos dois países e o prémio é de 15 mil euros. Resulta de uma parceria entre aqueles dois institutos, ao qual se associam ainda os portugueses Instituto das Artes (IA) e o D. Maria II, que financiam o espectáculo. A escolha de Vieira Mendes entre os oito finalistas (quatro brasileiros e quatro portugueses) foi unânime. Só de Portugal foram a concurso mais de 80 peças. Do lado português, o júri foi composto pelo crítico de teatro do Expresso João Carneiro, pelos encenadores João Lourenço e João Mota, pela crítica Eugénia Vasquez, pelo teatrólogo Duarte Ivo Cruz e pela actriz e dramaturga Cucha Carvalheiro; do lado brasileiro, pelos encenadores Reinaldo Maia e Marco António Rodrigues e pelo historiador de teatro Fernando Peixoto. Vieira Mendes, de 30 anos, está em Nova Iorque onde vai ser lida a peça premiada no festival Hot Ink. É considerado um dos mais talentosos dramaturgos da sua geração. Escreveu a peça original T1, produzida pelos Artistas Unidos, várias peças a partir de textos de outros autores (de Dostóievski, Kafka, Schnitzler ou Damon Runyon) e dois textos para teatro, Chão e Super-Gorila, produzidos pelo Útero e Teatro Praga, respectivamente. Há poucos dias a sua peça T1, que está traduzida em várias línguas (como inglês, castelhano, francês e alemão), estreou-se em Berlim. Vieira Mendes, que recebeu o Prémio Revelação do IA e da Gulbenkian em 2000, traduziu ainda vários autores como Samuel Beckett, Harold Pinter, Bertolt Brecht e Heiner Müller.

Público, Cultura, 26/01/2007

Written by Jorge

Janeiro 26, 2007 at 1:03 pm

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Ricardo III troca de nome (e de cadeira)

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Mau Artista estreia hoje uma adaptação livre do texto de William Shakespeare, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto

É provável que já o tenhamos visto em qualquer lado, mas este não é bem o Ricardo III a que nos habituámos: é um Ricardo III bastante mudado, tipo commedia dell”arte, teatro físico, Buster Keaton. Tipo Mau Artista, a companhia que a partir de hoje, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto, passa de nível (do nível café-teatro para o nível teatro à italiana) com R.III, uma adaptação livre do texto de Shakespeare. Leia o resto deste artigo »

Written by Jorge

Janeiro 26, 2007 at 12:49 pm

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